Com a aproximação do fim do prazo para o cumprimento do Protocolo de Kyoto, que termina em 2012, as tensões entre as “grandes” nações começam a crescer ainda mais. Conforme esse documento, a redução da emissão de gases seria de 8% para os países da União Europeia, 7% para os Estados Unidos e 6% para o Japão. Pouco, para não dizer nenhum, resultado foi obtido.
No entanto, a maximização dos problemas ambientais é notória, e nesse âmbito os acordos internacionais são de extrema importância na busca por soluções eficazes.
Para isso, será realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro a Cúpula sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, capital da Dinamarca. O primeiro ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, convidou, através de uma carta formal, 191 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) incluindo a Dinamarca, a participarem da cúpula.
Até o dia 2 de dezembro, foi confirmada a presença de 98 chefes de Estado e de Governo, entre eles: o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao; e a chanceler alemã, Angela Merkel.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, já deixou explícita a sua posição, afirmando que a China não irá reduzir sua produção para diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa. Barack Obama, por sua vez, tem encontrado grande resistência no Congresso dos Estados Unidos para aprovar uma legislação que reduza a emissão de gases. Lembrando que China e Estados Unidos são os maiores emissores de gases poluentes do planeta.
O que se espera da cúpula sobre mudanças climáticas são propostas com resultados concretos e imediatos, pois o planeta Terra não pode esperar mais pelo desenvolvimento econômico dos países.
A Dinamarca, país que sediará a Conferência da ONU para mudanças climáticas em dezembro, sugeriu que durante a reunião seja estabelecida uma nova data para que as emissões de gases estufa sejam reduzidas e, com isso, diminua o impacto ambiental que o planeta sofre atualmente.
De acordo com a ministra de Minas e Energia dinamarquesa, Connie Hedegaard, durante a conferência de Copenhague, deve ser definido um prazo final para que, enfim, um texto completo do acordo seja assinado pelos países signatários. Com o aumento progressivo do aquecimento global, a situação do planeta só está piorando.
Para isso, será realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro a Cúpula sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, capital da Dinamarca. O primeiro ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, convidou, através de uma carta formal, 191 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) incluindo a Dinamarca, a participarem da cúpula.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, já deixou explícita a sua posição, afirmando que a China não irá reduzir sua produção para diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa. Barack Obama, por sua vez, tem encontrado grande resistência no Congresso dos Estados Unidos para aprovar uma legislação que reduza a emissão de gases. Lembrando que China e Estados Unidos são os maiores emissores de gases poluentes do planeta.
De acordo com a ministra de Minas e Energia dinamarquesa, Connie Hedegaard, durante a conferência de Copenhague, deve ser definido um prazo final para que, enfim, um texto completo do acordo seja assinado pelos países signatários. Com o aumento progressivo do aquecimento global, a situação do planeta só está piorando.
Degelo
A cada ano, as calotas de gelo polares derretem ainda mais. Quem assistiu O dia depois de amanhã ou 2012 e achou que era ilusão demais, pode começar a repensar sua pegada ecológica, pois do jeito que o mundo caminha, a humanidade não terá outro fim. É bem verdade que Roland Emmerich (também diretor do filme Independence Day) gosta de um bom e velho apocalipse.
Mas, será que o planeta já não está condenado a um final do estilo?
As mudanças climáticas começam a ser palpáveis e as descobertas recentes da ciência só vêm confirmar a era apocalíptica que o aquecimento global tem gerado. Para se ter uma ideia, somente no final do verão do ano passado, mais de 1 milhão de quilômetros quadrados de água descongelaram no Polo Norte – essa área corresponde a cerca de 1 quinto da Floresta Amazônica. É fato que todas estas mudanças já haviam sido previstas, mas não se acreditava que pudessem ocorrer tão rápido.
No ano passado, jornais do mundo todo anunciaram o resultado dos estudos que 2,5 mil especialistas do clima realizaram acerca do aquecimento do planeta. O resultado foi consenso entre todos, a temperatura do globo deve aumentar entre 1,1 ºC e 2,9 ºC até o ano de 2010.
O pior é que não há mais formas de contornar o aquecimento no mundo. Para se ter uma ideia, mesmo que por um milagre o gás carbônico e outros gases que contribuem para o efeito estufa não fossem mais lançados na atmosfera, a temperatura global ainda continuaria a subir. E os desastres provocados pelo aquecimento são reais!
Lembra do furacão Katrina, que assolou a costa sudeste dos Estados Unidos, em 2005? Lembra de um outro furacão, chamado Rita que, dias depois, arrasou o Golfo do México, causando prejuízos bilionários? Lembra da seca na bacia do rio Amazonas que atormentou o Brasil no mesmo ano, deixando à mostra somente um deserto repleto de peixes mortos e barcos abandonados?
Todos estes fenômenos tiveram o mesmo motivo: o aquecimento das águas do Atlântico. A elevação da temperatura das águas atlânticas influi diretamente no regime dos ventos que sopram do Caribe para a América do Sul e que, normalmente, trazem umidade para a Amazônia.
Além de todos os efeitos no clima do mundo, há ainda as consequências para várias espécies de animais que estão entrando, se já não entraram de vez, para a lista de animais em extinção. O urso polar é um dos grandes prejudicados neste aspecto, já que o mamífero depende do mar congelado para caçar focas no inverno. E como, a cada ano, o mar demora mais para congelar, mais tempo os ursos passam sem se alimentar.
Mas, será que o planeta já não está condenado a um final do estilo?
As mudanças climáticas começam a ser palpáveis e as descobertas recentes da ciência só vêm confirmar a era apocalíptica que o aquecimento global tem gerado. Para se ter uma ideia, somente no final do verão do ano passado, mais de 1 milhão de quilômetros quadrados de água descongelaram no Polo Norte – essa área corresponde a cerca de 1 quinto da Floresta Amazônica. É fato que todas estas mudanças já haviam sido previstas, mas não se acreditava que pudessem ocorrer tão rápido.
No ano passado, jornais do mundo todo anunciaram o resultado dos estudos que 2,5 mil especialistas do clima realizaram acerca do aquecimento do planeta. O resultado foi consenso entre todos, a temperatura do globo deve aumentar entre 1,1 ºC e 2,9 ºC até o ano de 2010.
O pior é que não há mais formas de contornar o aquecimento no mundo. Para se ter uma ideia, mesmo que por um milagre o gás carbônico e outros gases que contribuem para o efeito estufa não fossem mais lançados na atmosfera, a temperatura global ainda continuaria a subir. E os desastres provocados pelo aquecimento são reais!
Lembra do furacão Katrina, que assolou a costa sudeste dos Estados Unidos, em 2005? Lembra de um outro furacão, chamado Rita que, dias depois, arrasou o Golfo do México, causando prejuízos bilionários? Lembra da seca na bacia do rio Amazonas que atormentou o Brasil no mesmo ano, deixando à mostra somente um deserto repleto de peixes mortos e barcos abandonados?
Todos estes fenômenos tiveram o mesmo motivo: o aquecimento das águas do Atlântico. A elevação da temperatura das águas atlânticas influi diretamente no regime dos ventos que sopram do Caribe para a América do Sul e que, normalmente, trazem umidade para a Amazônia.
Além de todos os efeitos no clima do mundo, há ainda as consequências para várias espécies de animais que estão entrando, se já não entraram de vez, para a lista de animais em extinção. O urso polar é um dos grandes prejudicados neste aspecto, já que o mamífero depende do mar congelado para caçar focas no inverno. E como, a cada ano, o mar demora mais para congelar, mais tempo os ursos passam sem se alimentar.